A passagem de um Espírito de Luz nos traz a possibilidade de, em algum tempo-espaço, podermos contar algo de uma de suas vidas e, quase sempre, aquela existência que, de alguma maneira, tem ligação conosco ou com o nosso interesse evolutivo.

Assim, o Espírito conhecido como Ramatís permitiu-se descrever quando viveu a encarnação que utilizou o nome título das obras psicografadas, inicialmente, pelo médium paranaense Hercílio Maes. A vida, como Ramatís, está bem descrita na obra “Mensagens do Astral” e, em respeito, ao que está escrito, sugerimos a leitura desse livro, onde o autor narra e explica alguns aspectos da vida de Ramatís.

Hoje sabe-se que Ramatís está ligado a encarnações com outros nomes de personagens que fizeram história pela sua participação ativa junto aos povos em que encarnou e também pelo legado de “ lealdade e verdade ” deixados, como exemplos, para nós.

Sua evolução consciencial deu-se no planeta Marte há milhões de anos atrás quando ainda aquele astro estava na terceira dimensão. Foi seu grande avatar, conhecido aqui com Koot-Humi. Como missionário espacial.

Instalou-se em Lemúria, junto aos Capelinos, para adaptar ao planeta Terra as baleias e os golfinhos, vindos de Marte. Na Atlântida, foi artífice na evolução para o conhecimento com os cristais, sendo contemporâneo em seu reencarne, do Espírito que mais tarde seria conhecido pelo pseudônimo de Allan Kardec. Posteriormente, no Egito, teve novo encontro com Kardec, que era então o sacerdote Amenófis, ao tempo do faraó Menerptá, filho de Ramsés II.

Em outra época, ainda no Egito, foi o leal escudeiro de faraó Akenaton, que no espaço se tornou seu discípulo. Na Grécia, reencarnou como Pitágoras, o pai da matemática. Daí pode-se depreender porque utiliza, como pingente, o símbolo do triângulo equilátero.

No século IV, estava na Índia distinguindo-se como filósofo e ajudando a elaborar famoso poema hindu Ramaiana. Mas é no século X que aparece na fronteira da China com a Índia, na Indochina, já como Ramatís, sendo instrutor em um dos inumeráveis santuários iniciáticos da região.

Hoje, no Espaço, dirige a Fraternidade do Triângulo e da Cruz, dedicada ao ensino, à cura e à ligação com Seres Espaciais da Luz, unindo ensinamentos do oriente com os do ocidente.

Ramatís e o Núcleo Francisca Júlia

Esta narrativa é bastante interessante, para não dizer curiosa. Estávamos, alguns de nós, voluntariamente em um centro espírita de filosofia eminentemente kardecista e desenvolvíamos um trabalho de cura denominado cromoterapia (baseado nas orientações de René Nunes), tendo como orientadores Irmãos da Fraternidade Ramatís.

Num dos tantos cursos realizados, apresentaram-se pessoas vindas de uma sociedade espírita, denominada Francisca Julia, que orientados pela mentora da casa deveriam aprender, treinar e depois implantar a cromoterapia em sua egrégora.

Eles foram ficando... ficando e, quando em outrubro de 1993 deixamos aquela Casa, recebemos o imediato convite daqueles trabalhadores para irmos para a Sociedade Francisca Julia.

Assim, dois dias depois de termos deixado a Casa onde estávamos, 17 pessoas entravam, com prática para a Sociedade Espírita Francisca Julia, e a Fraternidade Ramatís junto conosco.

Desde o início, e até hoje, somos orientados por um Mensageiro de Ramatís que se denomina de Irmão Mentor do Núcleo.

Quando lhe perguntamos o nome, recebemos a seguinte resposta:

“ Para que quereis saber o meu nome, não vos basta o meu amor ? ”

Então, a Fraternidade Ramatís nos guia, dirige os nossos trabalhos, ensina os caminhos da cura, estabelece técnicas e nos ama muito tendo sempre o Irmão Mentor como nosso Mestre Orientador.